13/01/2017

O Complexo Turístico Cidade da Criança gera em média, por semana, 1200 kg de resíduos sólidos, por mês o parque descarta 4,8 toneladas de lixo. Esse valor pode triplicar na alta temporada que compreende os meses de novembro a fevereiro e de junho a julho.

Com o objetivo de minimizar o impacto ambiental ocasionado pela alta geração de resíduos sólidos o parque adota medidas para descartar corretamente o lixo. “Cada tipo de resíduo sólido produzido pela Cidade da Criança possui uma destinação, dependendo da composição”, esclarece a bióloga Isabela Alves de Lima.

Resíduos Classe I

Os denominados ‘Perigosos’ são provenientes de lixo hospitalar, baterias, lâmpadas, tintas, lixo eletrônico em geral. “Estes resíduos são coletados com equipamentos de proteção e armazenados na Lixeira Central de resíduos perigos da Cidade da Criança”, explica Lima.

As lâmpadas são destinadas para lojas revendedoras, que realizam a destinação correta, as baterias ou lixo eletrônico são encaminhados para os mutirões organizados pela prefeitura de Presidente Prudente uma vez ao ano.

O lixo hospitalar, gerado pelo hospital veterinário do Parque Ecológico e pelo ambulatório do Parque Aquático, “são autoclavados, ou seja, esterilizados em uma autoclave, e incinerados pela empresa Cheiro Verde Ambiental, contratada pela administração do parque”, conta a bióloga.

Resíduos Classe II

Essa categoria é subdivida em “A- Não inertes” e “B- Inertes”. No segundo semestre de 2016 a Cidade da Criança construiu uma Lixeira Central para a destinação dos resíduos classificados como ‘Não inertes’, o lixo é recolhido semanalmente pela Prudenco.

A bióloga exemplifica alguns tipos de resíduos ‘Não Inertes’. “Podem ser restos de alimentos, podas, resíduos provenientes de banheiro e varrição, são armazenados em sacos pretos e levados para a Lixeira Central do Parque”.

E ainda completa que “existe o projeto de construção de três composteiras no parque a fim de reciclar matéria orgânica e aproveita-la como adubo”.

Os resíduos ‘Inertes’ são produzidos pela construção, por exemplo, pedras, concreto, argamassa, tijolo, telhas. Estes resíduos são recolhidos pelos agentes de manutenção, equipados com botas, luvas e máscaras, e depositados em caçamba tipo Brooks.

“A administração do parque contrata uma empresa de aluguel de caçambas, responsável por recolher e depositar o material em aterro controlado”, destaca Lima.

Lixo reciclável e educação ambiental

Apenas no Parque Ecológico são gerados, em média, 200 kg por mês de resíduos recicláveis, como plástico, metal, papel e vidro. A Lixeira Central do parque possui uma área própria para a destinação desse material, que é recolhido pela empresa Cooperlix de Presidente Prudente.

“A Cidade da Criança realiza o trabalho de conscientização via educação ambiental, com placas informativas distribuídas pelo parque, palestras informativas, folders e projetos sociais”, finaliza Lima.