05/09/2021

Desde que a tartaruga-mordedora (Chelydra serpentina) chegou ao Hospital Veterinário da Cidade da Criança, tornou-se comum os questionamentos relacionados à possibilidade de ver o animal no zoológico.

No momento, a nova moradora está sendo mantida em um setor restrito aos funcionários, conhecido como Quarentena. “Todo animal encaminhado por um órgão competente, assim como foi no caso, pela Polícia Ambiental, passa por uma triagem e avaliação do corpo técnico do zoológico, e é determinado se permanecerá conosco ou se é passível de soltura”, explica o coordenador do hospital veterinário, Túlio Henrique de Oliveira Barcelos.

A tartaruga-mordedora está bem, mas enquanto o seu recinto ainda não fica pronto ela permanecerá no hospital veterinário, recebendo todos os cuidados que necessita. Essa espécie semiaquática, passa a maior parte do tempo dentro d’água. Habita rios, lagos e beira de pântanos.

“Essa espécie é exótica aqui no país, ela é originária da América do Norte, então provavelmente, esse animal foi oriundo de tráfico. Ela foi encontrada aqui na cidade de Presidente Prudente por um munícipe e entregue para a Polícia Ambiental e encaminhado pra gente, para darmos conforto e uma vida digna como ela merece”, conta a veterinária, Érica Silva Pellosi.

Famosa por sua mordida, que pode chegar a 600 kg, suficiente para quebrar ossos humanos. Ela é mais forte que a de um leão, cuja mordida chega a 400 kg de força, segundo um estudo de professores de universidades dos Estados Unidos.

“Lembrando sempre que quando a gente encontrar algum animal silvestre, devemos tomar alguns cuidados, como: manter distância do animal, entrar em contato com a Polícia Ambiental ou com o Corpo de Bombeiros, para que esses órgãos façam o resgate de modo correto, evitando assim acidentes”, pontua Pellosi.