Saiba o porquê a jiboia é retirada do zoológico no frio

Quando troca a estação e as temperaturas começam a cair no Oeste Paulista os funcionários do Parque Ecológico da Cidade da Criança já sabem que está na hora de retirar a Boa constrictor constrictor, conhecida popularmente como jiboia, do zoológico e levá-la para o Hospital Veterinário. Isso acontece porque a cobra é um réptil, portanto um animal pecilotermo, que muda sua temperatura corpórea de acordo com a temperatura ambiente.

 

Quando as temperaturas diminuem o metabolismo das cobram ficam desacelerados, elas se movimentam menos e se alimentam em menos quantidade. Não é aconselhável que esses animais fiquem em temperaturas menores de 27°, pois isso pode levar a morte.

 

A Boa constrictor constrictor  pode chegar a media de quatro metros de comprimento quando adulta, só se alimenta de presas vivas  e troca de pele conforme o seu desenvolvimento. Para identificar o sexo de uma cobra é necessário verificar o exporão do animal, que fica próximo à cloaca.

 

É a segunda maior cobra encontrada em território brasileiro, perdendo apenas para a sucuri. O seu habitat são as copas das árvores das florestas da América do Sul e da América Central. No Brasil é fácil encontra-las na Mata Atlântica, restingas, mangues, no Cerrado, na Caatinga e na Floresta Amazônica.

 

A jiboia, moradora do Parque Ecológico da Cidade da Criança, é macho, tem aproximadamente seis anos, pesa 12kg e mede 2 metros e 45 centímetros. Uma curiosidade é que ela se alimenta somente de animais de cor homogênea, se os tratadores colocarem, por exemplo, um porquinho da índia preto e branco ela recusa o alimento. Ô jiboia seletiva!

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