09/07/2016

A equipe de manutenção da Cidade da Criança iniciou, na manhã na última semana, a limpeza dos lagos do Parque Ecológico no complexo turístico. A atividade inclui a retirada de aguapés e de resíduos.

Pertencente ao gênero Eichhornia, as plantas aquáticas conhecidas popularmente como aguapés são originárias da América do Sul, mas atualmente podem ser encontradas em diversos continentes de regiões tropicais e subtropicais. De acordo com a bióloga, Isabela Alves de Lima a reprodução ocorre por meio de sementes ou estolões, o que faz com que tenha um alto potencial de reprodução.

“A retirada das aguapés é necessária apenas por motivos estético e funcional, ou seja, se esse trabalho não for realizado todo o lago pode ser tomado pelas aguapés, impossibilitando a travessia de pedalinhos, barcos, ou outro tipo de veículo flutuante e dificultando a pesca”, explica Lima.

Os três lagos do parque serão limpos periodicamente no máximo a cada seis meses. Dois deles são abertos aos aposentados as segundas e quintas-feiras para a prática de pesca esportiva. O terceiro, localizado no aviário, está aberto apenas para a visitação, porém não é permitido nadar em nenhum dos locais.

A retirada das plantas da água é feita manualmente, utilizando rastelos, garfos, enxadas, redinhas e pás. A equipe empenhada em retirar os aguapés dos lagos da Cidade da Criança é formada pelos agentes de manutenção: Fábio da Silva Oliveira, Lucas Vinícius de Santana, Cláudio de Souza Vieira, Fabiano Tanaka dos Santos e Deivison Zaneratto; pelos salva-vidas: Leandro Dias Feba e Alan Pereira de Andrade; coordenados pela bióloga do parque.

As aguapés são comuns em rios e lagos em que a água é mais parada. “O desmatamento, assoreamento ou a poluição favorecem a proliferação da planta, pois a quantidade de nutrientes fica elevada”, explica Lima.

Os lagos na Cidade da Criança sofrem com o descarte incorreto do lixo. Para manter os locais limpos a conscientização dos pescadores e dos visitantes é essencial. A equipe do Parque Ecológico realizará, ao longo do ano, palestras de conscientização ambiental, além da distribuição de folders e a colocação de placas.